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O historiador Jean-Pierre Filiu conta sobre sua estadia em Gaza

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[« Rien ne me préparait à ce que j’ai vu et vécu à Gaza. Rien de rien. De rien. » Ainsi débute l’ouvrage de l’historien Jean-Pierre Filiu, récit des semaines passées dans la bande de Gaza au sein d’une équipe de Médecins sans frontières, en partie cantonnée à la « zone humanitaire » dans le centre et le sud de l’enclave, entre décembre 2024 et janvier 2025. Ce spécialiste du Proche-Orient se rend régulièrement à Gaza depuis les années 1980. En complément de son témoignage direct des ravages et des souffrances causés par la guerre déclenchée après l’attaque du Hamas le 7 octobre 2023, il propose une mise en perspective historique du conflit entre Israël et ce territoire occupé ou sous blocus depuis sa conquête en 1967. Un récit d’autant plus nécessaire que les autorités israéliennes interdisent à la presse étrangère l’accès à l’enclave. Qu’il s’achève sur les images de liesse lors de la trêve déclarée le 19 janvier rend plus déchirants les espoirs de paix, rompus par le blocus humanitaire décidé par l’Etat hébreu le 2 mars et la reprise des bombardements israéliens le 18 mars.]

O choque

Redescobrir Gaza na noite da guerra já é perturbador. Mas essas são áreas devastadas que emergem da sombra à medida que o comboio avança [des humanitaires, coordonné avec l’armée israélienne]. Uma paisagem dantesa da qual apenas explosões são distinguidas rapidamente engolidos pela escuridão espessa. Uma litania de ruínas mais ou menos acumuladas, mais ou menos desmoronadas que desfilam sem trégua até adquirir a consistência de uma sequência contínua de terror. Aqui está um pilão morto com galhos distorcidos, lá está uma casa rasgada, ainda um prédio desmoronado. O comboio progride no ritmo mais animado que permite a pressa permitida. (…) Os rádios estalam do jipe ​​do jipe ​​de mensagens tranquilizadoras. Até agora está tudo bem, eles retransmitem eco. A linha de frente invisível foi atravessada, dizem eles. A zona de ataque saqueador [qui s’en prennent régulièrement aux convois d’aide] Também está em breve sobrecarregado, eles observam, sem esconder seu alívio.

É quase meia -noite quando ouço testemunhos pungentes da atual tragédia em Beit Lahya, ao norte do enclave, praticamente cortado no mundo desde o início de outubro de 2024. A expressão da limpeza étnica não parece excessiva para qualificar a exulsão metódica da população, a destruição igualmente metódica dos edifícios e os direcionados dos lugares da vida. Eu mal estou de volta à faixa de Gaza que a tragédia desse território sitiou já sobrecarrega.

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