
“Sob suas pedras, Jerusalém. Quando a arqueologia faz a história”, de Marius Shattner e Frédérique Schillo, prefácio de Vincent Lemire, Plon, 784 p., € 29, digital € 20.
A tradição judaica ensina que existem duas Jerusalém: a de cima, Jerusalém Celestial, e a de baixo, Jerusalém terrena. Essa é talvez a razão pela qual o nome da cidade, em hebraico, é dito no plural: Youroshalayim – O “IM” marcando o masculino plural. Mas, para ler Sob suas pedras, JerusalémO impressionante trabalho co -escrito pelo jornalista Marius Shattner e pelo historiador Frédérique Schillo, parece que existe um terceiro avatar da cidade santa: Jerusalém subterrânea.
É precisamente nos porões da cidade que este livro nos envolve, que narra através do menu o épico da pesquisa arqueológica nessas poucas dezenas de quilômetros quadrados condensando a história de um multimiler. De fato, se a cidade é de importância capital nas religiões judaica, cristã e muçulmana, continua a fascinar os arqueólogos desde o surgimento de sua disciplina como ciência, cento e cinquenta anos atrás, causando controvérsias e polêmica.
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