Quarenta e três pessoas foram mortas pelo exército israelense, sexta-feira, 20 de junho, na Faixa de Gaza, anunciou um funcionário de defesa civil de Gaza, Mohammad al-Moughayyer, na Agência da França-Presse (AFP). Vinte e seis deles, de acordo com a mesma fonte, aguardavam ajuda perto do corredor de Netzarim, no centro do enclave palestino. Milhares de pessoas vêm todos os dias em vários setores da faixa de Gaza devastados e famintos por vinte meses de guerra, na esperança de receber comida.
Segundo o Sr. Moughayyer, dezessete outras pessoas foram mortas em cinco lugares diferentes por atentados israelenses ou fogo, especialmente “Uma menina matando as forças israelenses a oeste de Khan Younès, no sul da faixa de Gaza”. Solicitado pela Agência da França-Pressse, o Exército Israel não comentou imediatamente.

O estado hebraico impôs um bloqueio humanitário no território de Gazaoui desde o início de março, parcialmente suavizado no final de maio, o que levou a escassez muito grave. A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada por Washington e Israel, com financiamento opaco, começou a distribuir ajuda no final de maio, mas suas distribuições foram marcadas pelo caos que causou mortos.
Desde o final de maio, mais de 400 pessoas foram mortas e mais de 3.000 outras feridas ao tentar alcançar pontos de distribuição de ajuda, de acordo com números do Ministério da Saúde de Gaza, controlados pelo Hamas, cujos números são considerados confiáveis pelas Nações Unidas (ONU). As agências da ONU também distribuem, mas nas margens, as necessidades básicas, especialmente a farinha.
Dadas as restrições impostas por Israel à mídia em Gaza e as dificuldades de acesso ao campo de guerra, a AFP não é capaz de verificar independentemente a defesa civil teite.
