
A Guiné Equatorial apresentou um pedido contra a França perante o Tribunal Internacional de Justiça (CIJ), sexta -feira, 4 de julho, de modo que uma mansão localizada na prestigiada Foch Avenue e que é objeto de um conflito entre os dois países por vários anos não é vendida.
As autoridades francesas haviam apreendido a propriedade, que inclui um cinema, um hammam e instalações sanitárias em mármore e ouro, depois de ter condenado, em 2021, Teodoro Nguema Obiang mangue, vice-presidente da Guiné Equatorial e Presidente e Country, do que o filho da lei. Teodoro Obiang foi condenado a três anos de sentença de prisão suspensa e uma multa de 30 milhões de euros.
A França também confiscou propriedades, incluindo este luxuoso edifício, cujo valor é estimado em muito mais de 100 milhões de euros.
Nesta última solicitação ao CIJ, datado de 3 de julho, mas publicado pelo Tribunal na sexta -feira, a Equatorial Guiné alega que a polícia francesa entrou na propriedade no mês passado e mudou as fechaduras de várias portas. A Guiné Equatorial pediu ao tribunal que ordenasse que a França desse “Acesso imediato, completo e sem obstáculos” para o edifício.
Um edifício sem vocação diplomática, havia governado o ICJ em 2026
A mansão já estava no coração de um caso anterior apresentado pela Equatorial Guiné em 2016 antes do CIJ, que governa as disputas entre os estados membros das Nações Unidas. A Guiné Equatorial argumentou que o edifício serviu como embaixada na França e que Paris violou a Convenção de Viena, que protege diplomatas contra qualquer interferência dos países anfitriões.
Mas o CIJ, que fica em Haia, na Holanda, havia provado à França certa, segundo a qual o edifício era apenas a residência de Teodoro Nguema Obiang Mangue, sem vocação diplomática.
O CIJ manteve as objeções da França, segundo as quais a Guiné Equatorial tentou designá -lo como tal, após o início da investigação sobre Obiang e que o país já tinha uma embaixada em Paris. Um pedido de ordem de emergência – medidas de conservatório, no jargão do pátio – tem precedência sobre qualquer outro caso judicial.
Atualmente, o CIJ está lidando com vários arquivos importantes, principalmente sobre a acusação sul -africana de “genocídio” perpetrado por Israel na faixa de Gaza. O CIJ também deve fazer uma opinião altamente esperada sobre as obrigações dos países em termos de mudança climática. Suas decisões são vinculativas, mas ela não tem como aplicá -las. Por exemplo, ela ordenou que a Rússia parasse sua invasão da Ucrânia, em vão.