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Colette Ysmal, pioneira em ciências políticas na França, está morto

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Colette Ysmal, em Paris, em 2023.

Colette Ysmal, que morreu em 13 de junho em Manosque (Alpes-de-Haute-Provence) aos 88 anos, terá marcado profundamente a história da jovem ciência política francesa. Nascida Colette Sac em Lyon em 1936, ela estudou filosofia lá, então, apaixonada por política, veio a Paris para seguir o currículo do terceiro doutorado do Ciclo da Fundação Nacional da Ciência Política – com uma memória sobre Le Canard enchaîné. Seus professores, René Rémond, Jean Touchard, Georges Lavau, apreciam seu talento e sua cultura filosófica e política. Ela não deixará as ciências. Ela entrou, em 1967, a pedido de Jean Touchard, no novo Centro de Estudos da Vida Política Francesa (Cevipof), o centro de pesquisa que é então criado e reuniu pesquisadores que inventam, na França, o estudo científico da política, especialmente em voga nos Estados Unidos na época.

Casada em 1963 com um jornalista, Pierre Ysmal (morreu em 2004), com quem ela terá duas filhas, Marianne e Catherine, ela era apaixonada por jornalismo e por pesquisa. Ansiosa por não andar nos canteiros de flores do marido, ela se obriga a esquecer a imprensa. Exceto em 1973 e 1974, onde ela abandonou as ciências para trabalhar em Mundo. Essa parêntese só terá um tempo: dotada de um forte temperamento-que, sabendo mal, estimado um pouco-, não se dá bem com seu chefe de serviço, Raymond Barrillon (1921-1983), também com um caráter forte.

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