Corações humanos que batem em embriões de porcos: não é ficção científica, mas uma experiência bem -sucedida que foi revelada recentemente. Mas por que estamos buscando criar essas quimeras humano-animal?
É um mundo primeiro: os pequenos corações batidos nos embriões de porcos por 21 dias. Um avanço espetacular, anunciado na conferência anualanual deSociedade Internacional de Pesquisa de Células Estrem (ISSCR), em junho, em Hong Kong, e recentemente relatado por Natureza.
Os pesquisadores introduziram células -tronco humanas em embriões de carne de porco. Resultado: os corações humanos começaram a bater por quase três semanas. Um registro de sobrevivência para esse tipo de experiência.
Mas por que procurar criar quimeras humano-animal?
O mesmo objetivo: cultivar órgãos humanos em animais
A longo prazo, o objetivo seria ter sucesso no crescimento dos órgãos humanos em animais promissores, a fim de transplantá -los em pacientes. Medicina feita sob medida, que poderia responder à escassez de enxertos humanos.
Pequenos corações humanos cultivados em embriões de porco pela primeira vez
Os corações começaram a bater nos híbridos Humanos, que sobreviviam por 21 dias.https: //t.co/0vyi5jnqvk pic.twitter.com/djqetnbrkl
– Notícias científicas (@sciencews) 15 de junho de 2025
Durante a conferência em Hong Kong, outros pesquisadores também apresentaram uma abordagem sem precedentes e potencialmente revolucionários: injetar células humanas não no embrião, mas no líquido amniótico que circunda o feto. Este método permitiu o nascimento de células humanas com vários órgãos, incluindo o fígadofígadoo intestino e o cérebrocérebro.
Segundo os primeiros dados, cerca de 10 % dos lamentos apresentaram células humanas em seus tecidos, com taxas que às vezes atingem 1 % em determinadas áreas. Não é muito, mas suficiente para provar que esse método pode permitir uma integração estável e funcional de células humanas em um organismo vivo.
Avanços para o momento emoldurado
Criar QuimerasQuimeras não é uma ideia nova. Desde os anos 80, as experiências tentaram conhecer células de diferentes espéciesespécies. A primeira quimera entre espécies conhecida remonta a 1984, de um cruzamento entre uma cabra e uma ovelha.
Em relação às quimeras humano-animal, oISSCR Hoje impõe regras estritas: é proibido, por exemplo, deixar desenvolver um embrião humano-animal além de 14 dias. Mas o progresso científico sacode esses limites. Se os avanços forem materializados e as regras suavizam, a cultura dos órgãos poderá se tornar um dos pilares da pesquisa biomédica do futuro.
Resta estabelecer os contornos de uma pergunta essencial: até onde estamos prontos para ir?