
Em 27 de fevereiro, foi realizada uma reunião entre os responsáveis por vinte ONGs e o Cogat, a Agência de Gerenciamento de Israel para territórios ocupados. O assunto: diretrizes do projeto para a distribuição da ajuda humanitária em Gaza, incluindo “Suspensão” foi anunciado no domingo pelo primeiro -ministro israelense Benyamin Netanyahu.
Para evitar ser desviado pelo Hamas, a assistência deve ser dada em “hubs de logística” para os beneficiários palestinos identificados. Esses centros de logística seriam monitorados, se necessário, por empresas de segurança privada que receberão o estado-apenas branco ou simplesmente pelo exército israelense. Esse plano, apresentado às agências das Nações Unidas locais no dia anterior, ainda não está em vigor. Mas pode ser criado gradualmente, diz o chefe de uma ONG, que deseja manter o anonimato.
Para Israel, é uma questão de impedir que o movimento islâmico palestino assumisse o controle da ajuda, seja remotamente – garantindo o bom funcionamento da distribuição – ou de pacotes de recuperação. O estado hebraico pretende limitar a entrada da ajuda ao único ponto de verificação de Kerem Shalom, no extremo sul do enclave, e não prevê a reabertura do posto de fronteira de Rafah, entre o Egito e Gaza. As organizações terão que dar às autoridades israelenses a lista de funcionários palestinos trabalhando para eles. “Existem ONGs nesta sala trabalhando com grupos relacionados ao Hamas, ou mesmo com membros do Hamas”disse um dos administradores israelenses, que participou da reunião, de acordo com um gerente de ONGs.
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