Livro. Famosos por seu trabalho socio-antropológico sobre o habitus da burguesia francesa, os sociólogos Michel Pinçon (1942-2022) e Monique Pinçon-Charlot nunca haviam articulado a questão ambiental e o separatismo de ultra-rico. Em 2019, em seu livro sobre o recém -eleito presidente (O presidente da Ultra-RichA descoberta), a questão foi tocada no último capítulo, escrito em reação à renúncia do ministro efêmero da transição ecológica e de solidariedade, Nicolas Hulot.
Em sua última obra, Os ricos contra o planeta. Violência oligárquica e caos climático (Textual, 160 páginas, 16,90 euros), Monique Pinçon-Charlot está trabalhando nesse período totalmente com a radicalidade que conhecemos. Este breve texto não é de forma alguma um livro acadêmico. É bastante diverso, uma assembléia de trinta capítulos pequenos escritos como tantas crônicas das quais cada uma diz uma parte dos relacionamentos que ligam a destruição do meio ambiente e o apetite por lucro. Uma demonstração empírica é apresentada em partes de reposição, construídas como histórias e exemplos se acumulam.
Portanto, é uma questão aqui da destruição necessária para o acúmulo de lucros generosos da maneira como esses ganhos são usados por aqueles que são os beneficiários. Nascido da alteração dos ambientes vivos e da natureza, esses lucros são de fato em uma espécie de círculo vicioso, pois servem comportamentos secessionistas e destrutivos para o planeta.
Monique Pinçon-Charlot thus speaks as much about the modalities of the construction (momentarily interrupted) of the A69 as of the ravages of agricultural intensification, or that the damage linked to the lifestyle of ultra-rich-the private jet, the yacht and the luxury survivalist bunker being the key elements of this distance both physical and symbolic between the most wealthy and the Vulgum pecus.
Você tem 36,35% deste artigo para ler. O restante é reservado para assinantes.
