
O oposto é incrível, a interrupção inversa. Martina Navracilová, 68 anos, tornou -se a queridinha da Fox News, o canal ultra -conservador dos EUA. Foi o suficiente que O ex-campeão de tênis (168 títulos em single no circuito profissional, incluindo 9 vitórias em Wimbledon e 2 em Roland-Garros) embarcou na presença de pessoas trans em competições esportivas femininas, para que cada uma de suas intervenções publicadas nas redes sociais sobre o assunto seja transmitida pela cadeia.
Até recentemente, essa dupla associação parecia improvável. Ao longo de sua carreira, entre 1973 e 1994, Martina Navricilová foi de fato o concentrado de tudo o que os conservadores americanos odeiam. A jogadora de origem tcheco, que se tornou sem estado e depois naturalizada americana, foi a primeira estrela do tênis feminino a exibir sua homossexualidade, desde o início dos anos 80. Ela foi então reconhecida como um militante dos direitos dos gays e lésbicas.
Durante duas temporadas, ela também foi treinada pelo primeiro jogador transgênero da história, Renée Richards, cuja presença no circuito feminino foi debatida, em meados da década de 1970. A própria Martina Navracilová sofreu por muito tempo para ser ridicularizada por seu ritmo ou musculatura e, às vezes, tributada para ser um homem disfarçado de mulher, especialmente durante os confrontos com seu grande rival e grave compatriota, Chris Evert.
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