ENTREVISTA – Diante de seus filhos reivindicando seus próprios métodos educacionais, muitos sessenta devem redefinir seu papel na família. Como encontrar o equilíbrio entre transmissão e discrição? Régine Florin, presidente da Escola de Avós Europeus, lança luz sobre essa nova questão intergeracional.
Dividido entre transmissão e adaptação a métodos educacionais recentes, entre o desejo de ajudar e o medo de fazer demais, os avós de hoje devem lidar com novas expectativas. Diante dos pais que reivindicam um direito exclusivo sobre a educação de seus filhos, alguns fazem perfis baixos, outros se recusam a se tornar os babás de seus netos.
Nesse contexto em movimento, como os avós podem, uma geração de dobradiça encontra o lugar certo? Régine Florin, presidente da Escola de Avós Europeus (EGPE)-a única associação na França para desempenhar o papel de porta-vozes de quase 16 milhões de avós e avó de oito netos, observa essas mudanças próximas aos grupos e reuniões que eles animam. Com o olhar para os relacionamentos intergeracionais, ela lança luz sobre esse novo equilíbrio para encontrar.
Le Figaro. -Egpe oferece grupos de palestras sobre o papel dos avós hoje. Muitos dizem que é difícil encontrar seu lugar como avô. Para que ?
Régine Florin. – Porque a sociedade evoluiu. No passado, não havia muitas perguntas: os avós faziam parte da decoração da família, naturalmente envolvidos na vida dos netos, apreciando o status respeitado “Antigos”.
Hoje, tornar -se avô é uma forma de ascetismo: você precisa saber …