“Tudo é possível no futebol”, diz o ditado; E os entusiastas sabem que devem sempre acreditar. No entanto, é preciso a fé do peregrino para pensar hoje queOutra futebol é possíveltítulo de um teste coletivo recentemente publicado (The Water Edge, 72 p., 8 euros).
A fórmula, mas no modo interrogativo, foi uma das primeiras edições da mensalidade Cadernos de futebolvinte e dois anos atrás, e deve-se admitir que essa palavra de ordem alterglobalista foi varrida, como o alterglobalismo, pelo axioma de Thatchier “Não há alternativa”. Havia, na realidade, mas eles não aconteceram.
After the turns of the 1990s – explosion of audiovisual rights, liberalization of the players’ market, creation of premium competitions -, elite football assumed the mercenariat of footballers, the gigantism of competitions, the loss of identity of the clubs and the enrichment of the richest of them, the financialization, the weakening of sporting equity, geopolitical instrumentalizations, etc.
Coisa preocupante, esses “desvios” parecem fazer parte do show do que constituir um problema a ser resolvido. Então, que condições perderam por trinta anos de voo para a frente e ainda falta, para que outro futebol seja possível?
Renúncia
Como esses desenvolvimentos fizeram muitos perdedores, como as grandes bolas de futebol nacionais que são modestamente modestas (Portugal, Holanda, Bélgica, Escócia e outros) para seguir a corrida armamentista. E muitas vítimas, como esses clubes levados à falência por investidores incompetentes. Outro futebol é possível Também nasce da queda dos Girondins de Bordeaux, explica os autores, Stéphane Beaud, Timothée Duverger, Vincent Mourgues, Jérôme Saddier e Jean-Luc Veyystsy.
Uma grande maioria dos clubes, agora reduzida ao papel de alimentos de jogadores ou subsidiárias da oligarquia do Superclub, está objetivamente ferida, mas seu rebaixamento é percebido como fatalidade. Apenas uma fração de apoiadores, em particular ultras, organiza formas de oposição.
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