
Na coorte de histórias apocalípticas, O eterno pode pelo menos aproveitar o direito de nascimento. A série argentina oferecida pela Netflix, desde quarta -feira, 30 de abril, vem de uma história em quadrinhos, cuja primeira versão foi publicada Entre 1957 e 1960. Script por Hector German Oesterheld (1919-1977), projetado por Francisco Solano Lopez (1928-2011), ela imaginou Buenos Aires coberto com neve letal, viajada por sobreviventes bastante inteligentes por terem dependentes de tempo em tempo que a hematedia imabiliária.
Reescrito por Oesterheld e Redrawn por Alberto Breccia (1919-1993), contemporâneo e igual de Hugo Pratt ou Guido Buzzelli, na década de 1970, O eterno tornou -se um trabalho importante que fascinou gerações de criadores argentinos que tentaram levar esse pesadelo muito político na tela. O militante da esquerda à esquerda, Oesterheld escreveu o último capítulo dos quadrinhos em 1976 antes de ser preso e desaparecer no Juns da junta que acabara de tomar o poder. Ele imaginou, nesta última versão, que os extraterrestres foram capazes de invadir a América Latina com o acordo das grandes potências nucleares terrestres.
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