
Na fila da estação aduaneira do aeroporto Roissy-Charles-de-Gaulle, por volta das 9h, Soraya (o primeiro nome foi alterado a seu pedido) já pensou na reunião com seus pais, algumas horas depois em Argel, a cidade onde ela cresceu e onde ela retorna frequentemente. Mas é para um cenário completamente diferente que essa mulher de 58 anos, que tem nacionalidade argelina e francesa dupla, foi confrontada, até a notificação, na noite de 2 de junho, de uma obrigação de deixar o território francês (OQTF) acompanhado por uma proibição de retorno ao território francês (IRTF) de um ano.
Não se beneficiou do período de início voluntário, geralmente estabelecido em trinta dias, e é convocado para deixar a França com menos de quarenta e oito horas. Para apoiar essa medida do OQTF, a sede da polícia de Paris indica no correio dado a Soraya – do qual O mundo percebeu – que ela não “Não justifique uma residência eficaz e permanente em uma sala designada para sua casa principal”. A parte interessada vive na França desde 1993, ela obteve seu certificado de nacionalidade francesa lá quatro anos depois, fundou uma família lá e desfruta de uma situação profissional estável.
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