“Estamos fazendo inteligência ou é inteligência que faz o que somos?” »» A questão ressoa no espaço do pavilhão chileno da Bienal da Arquitetura de Veneza, que abriu ao público neste sábado, 10 de maio. É a questão mais sensata que foi dada para ouvir sobre o tema deste 19e Edição, “Intelligens”, o neologismo forjou para celebrar o casamento da inteligência viva com o fabricado pela tecnologia digital.
Serena Dambrosio e Nicolas Dias Bejarano, os comissários do pavilhão chileno, ficaram interessados nos data centers que proliferam perturbadoramente, segundo eles, no território de seu país. Imerso na escuridão, iluminado pelos modelos dessas infraestruturas construídas por engenheiros, sem arquitetos e pelas imagens que dançam na superfície da água que foram afundadas no alívio de uma mesa de banquetes, sua instalação ecoa a disputa de que os fenômenos despertam dentro da população. Os visitantes são convidados a ocorrer ao redor da mesa e mergulhar em um concerto de questões de ordens antropológicas, políticas e ambientais, que aumentam a raça louca na qual a inteligência artificial impulsionou a humanidade.
Temperatura sufocante
Se esses chilenos não estivessem ocupados, eles permaneceriam pendentes. A principal exposição que é implantada este ano exclusivamente no Espaço Cordie, no local da arsenal (o pavilhão central do Giardini, que tradicionalmente recebe uma parte é fechado para o trabalho), não abre espaço para dúvidas. Nem ao pensamento crítico nem à resistência. O “Intelligens” é comemorado lá em um modo resolutamente orgico como uma resposta ofensiva aos desafios lançados pelos violentos distúrbios que perturbam o planeta. “Diante do futuro, existem duas possíveis atitudes”,, Declarado Carlo Ratti, o Comissário Geral da Bienal, durante a apresentação que ele fez à imprensa em 6 de maio : “Se não optarmos por ser os arquitetos, seremos as vítimas.» »
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