
Desde que o movimento de 23 de março (M23) assumiu o controle de Goma no final de janeiro, e Bukavu, em fevereiro, no leste da República Democrática do Congo (RDC), as condenações internacionais contra Ruanda se multiplicaram. Vários relatórios das Nações Unidas demonstraram o apoio militar que Kigali traz para esse grupo armado, dizendo que entre 3.000 e 4.000 soldados de Ruanda lutam ao seu lado.
Olivier Nduhungerhe, o ministro de Relações Exteriores do Ruanda, justifica as posições de seu país, mais de três anos após a retomada do conflito e, enquanto Angola anunciou que sediaria negociações diretas entre o RDC e o M23 na terça -feira, 18 de março.
João Lourenço, presidente angolano, anunciou que as negociações diretas entre a RDC e o M23 ocorrerão. Seria o primeiro em três anos que Kinshasa e o grupo rebelde discutem diretamente. Você considera que isso é uma boa notícia?
Sempre dissemos que precisava de negociações diretas entre o governo congolês e o M23, a fim de enfrentar as causas profundas da crise. Esse movimento retomou os braços para opor -se à perseguição e discriminação dos Rófonos Congolesa e, em particular, Tutsi, enquanto os membros dessa comunidade ainda estavam recentemente linchados e outros foram vítimas de canibalismo. Esses problemas devem ser resolvidos: os ruando em que os ravinos devem ser capazes de viver em paz e segurança na RDC.
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